16 de setembro de 2010

Autocrítica

Exercício de círculo, curvas e texturas

O problema deste trabalho é que ele está sendo tecido sem um plano prévio. Não preparei nenhum cartão para ele; então, ele fica assim: pobre e sem rumo. Não sei o que quero dele. Este post também está assim: inútil. Na verdade não tenho nada para dizer. É que essa sensação de esterilidade incomoda e não acredito muito na inspiração das musas. Era melhor não ter escrito nada.

4 comentários:

Gi disse...

Este fim-de-semana estive numa exposição de pintura e espero ter-me convertido às vantagens do esboço (cartão) prévio.
Assim mo permita a preguiça...

Ludmila Ciuffi disse...

Há artistas que trabalham bem sem rascunho. Não me incluo nem entre os que trabalham sem esboço, nem entre os artistas.
Mas a tapeçaria é arte que necessita de projeto prévio, é inegável. Mesmo aquelas que têm vida própria e não pretendem ser cópia tecida da pintura.

Henrique Schucman disse...

Fui chegando a uma idéia no meio. Um Planejamento básico é bom, uma idéia ou um sentimento a ser expressado ou uma Imagem que te diga algo importante. E na sequência uma " gestão de imprevistos " não digo só imprevisto mas " gestão". É cuidar no dia-a-dia do trabalho. Abrir os sentidos, olhar, tato e fazer que brilhe. E principalmente desfrutar do trabalho. Namorar com o que fazes. E VIVA A CORA CORALINA! Uma vez ela disse que a palavra mais linda em todas as linguas é a palavra " TRABALHO " .

Anônimo disse...

Ludmila
Me desculpem os "deuses", mas existem trabalhos e trabalhos. Mas acredito que se você sente nas mãos o que vem do coração/cérebro, às vezes o esboço/planejamento não tem sentido...O que vale é o sentimento profundo da sua alma que vem aflorando durante a sua faina, o "insight" vem à tona e jorra nas tuas mãos, que são conduzidas para a obra que deves fazer..É muito lindo e gostos sentir essa energia fluir sem qualquer preocupação ou direcionamento...deixa fluir minha cara...é a energia divina fluindo através de você. C O N T I N U E sentido, veras que é maravilhoso esse fluxo....
Sergio Bueno da Silveira